Na Rádio Jornal, Paulo Câmara discute sobre 100 dias de governo.
Foto: Heudes Régis/JC Imagem.
Para driblar os atrasos do Arco Metropolitano, que está sem previsão para sair do papel, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), estuda uma rota alternativa para minimizar os efeitos negativos de a BR-101 passar no centro da cidade de Abreu e Lima, no Grande Recife.
Durante entrevista na Rádio Jornal, nesta quarta-feira (8), o governador adiantou que está em análise um projeto de rodovia pedagiada, enquanto o Arco não vira realidade. » Na Rádio Jornal, Paulo Câmara faz balanço dos primeiros 100 dias à frente do Governo do Estado Chamada pelo governador de “mini-arco”, a rodovia terá 14 quilômetros e será feita no regime de concessão. “Solicitei ao secretário de Transportes que ele analisasse um estudo para a gente criar uma forma de tirar o trânsito de dentro de Abreu e Lima, como se fosse um mini-arco, que não resolve, mas minimiza”, explicou Paulo Câmara. “Isso deve ocorrer - o estudo do projeto - ainda no primeiro semestre deste ano e esperamos que no segundo semestre já possamos licitar”, acrescentou.
O projeto, segundo Câmara, vai sair do papel independente do governo federal. “Essa é uma obra mais rápida, são 14 quilômetros, e minimiza o maior gargalo.
Ela garante uma rota alternativa e nós vamos fazer o arquinho por fora, que tudo garante será uma concessão”, disse.
ORIGINAL - O projeto do Arco Metropolitano, que está sob a responsabilidade do governo federal, pretende desafogar o tráfego da BR-101.
A previsão, dada em janeiro, era de licitar o eixo Sul do Arco em março.
A promessa foi feita pelo ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues (PR), ao senador Humberto Costa (PT) e ao ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro Neto (PTB).
O trecho 2 da rodovia liga a BR-408, em Paudalho, até a BR-101 Sul, no Cabo de Santo Agostinho, dando acesso ao Porto de Suape.
Porém, no encontro com Dilma em março, Paulo Câmara recebeu a resposta da presidente de que as obras só sairiam do papel após a aprovação do ajuste fiscal. “O projeto foi repassado ao governo federal e ele dividiu em dois lotes - o Sul e o Norte.
Já foram solicitadas as devidas licenças ambientais.
Isso já está andando na CPRH e temos feito todos os esforços para ser liberado logo”, comentou Paulo Câmara.