Na manhã desta quarta-feira (1º de Abril), movimentos sociais se reúnem na Rua da Aurora, em ato pela ampliação da democracia no Brasil.

Sob a frase “Ditadura Militar nunca mais”, os militantes e entidades farão um resgate da nossa história, criticando os pedidos de retrocesso, defendendo o aprofundamento da democracia no país e, principalmente, pedindo avanços em temas que a nossa jovem democracia ainda não conseguiu progredir.

O ato acontece logo mais às 11h, na Praça Padre Henrique, localizada no Sítio da Memória, Rua da Aurora, bairro de Santo Amaro.

A proposta das entidades é relembrar os motivos que levaram ao Golpe Civil-militar de 1964, há 51 anos, e reconhecer a luta pelos Direitos Humanos e pela democracia no Brasil – que tem, hoje, mais de 48% da sua população (o equivalente a quase 99 milhões de brasileiros) composta por crianças e jovens nascidos após a redemocratização.

As organizações e movimentos dizem acreditar que esta seja a forma mais construtiva de contribuir para a conscientização, visando neutralizar os pedidos por retrocesso político e democrático no país. “Para que o Brasil possa avançar na garantia de direitos e exercício da cidadania ativa é necessário que o seu povo conheça a sua própria história.

As gerações que nasceram após a redemocratização precisam ter clareza do que foi esse período.

Isso é fundamental para a sustentabilidade da nossa democracia”, defende a presidenta do Movimento Infantojuvenil de Reivindicação (Mirim Brasil), Sylvia Siqueira Campos, O ato é convocado pelo Comitê Memória Verdade e Justiça de Pernambuco (CMVJ-PE) e têm confirmadas as participações do Mirim Brasil, Centro Cultural Manoel Lisboa e União dos Estudantes Secundaristas de Pernambuco (UESP).