Em assembleia, os trabalhadores em educação de Jaboatão dos Guararapes decretaram estado de greve, na manhã de segunda-feira.

Já em Paulista, os professores da Rede Municipal de Ensino do Paulista-PE, através do Sindicato dos Professores da Rede Municipal de Ensino do Paulista - SINPROP, realizam nova assembleia nesta terça (31) às 8h na sede do Sindicato dos Tecelões Paulista, localizado no centro da cidade, na Avenida Marechal Floriano Peixoto, 25 - 1º Andar.

Em Jaboatão, os professores reivindicam a aplicação do reajuste de 13,01% no piso salarial dos profissionais em educação do município.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Jaboatão (Sinproja) convocou os profissionais da área para a realização de uma assembleia seguida de ato público, na frente da prefeitura, em Prazeres.

Na ocasião a assembleia aprovou, depois do estado de greve, o indicativo do início da paralisação a partir da próxima assembleia, dia 9 de abril, caso o governo de Elias Gomes não cumpra a legislação do piso nacional da categoria.

Além do carro de som, o sindicato levou para a atividade um trio de forró pé-de-serra e um bolo feito de isopor, representando o aniversário do sindicato.

A direção do sindicato disse que, em três rodadas de negociação, a prefeitura foi irredutível quanto às propostas de 6,5% para professores efetivos e 8,2% para o Grupo Operacional, que realiza o trabalho administrativo nas escolas. “O governo municipal quer estabelecer o reajuste de 13,01% apenas para os profissionais da pasta contratados temporariamente”.

Em Paulista, na última assembleia realizada no dia 11 de março, a categoria reivindicou o pagamento do piso salarial, o cumprimento da jornada de 1/3 da hora-atividade dos professores, além de uma auditoria no fundo de Previdência Municipal.

Durante a reunião foi discutida a contratação de uma empresa para a auditoria do fundo de previdência (Previ Paulista), assim como de uma comissão para estudar a implantação da jornada de 1/3 da hora-atividade, porém os prazos não foram divulgados.

A terceira rodada de negociação promete definir ainda o valor da folha de pagamento da categoria em 2015 e do reajuste salarial.

Segundo o sindicato, o secretário de administração da cidade do Paulista, Lúcio Genu, disse que a proposta do reajuste salarial de 13,01% em 2015 vai impactar na folha de pagamento mensal o valor de 600 mil reais. “Já o levantamento feito pelo conselho do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB, o reajuste irá impactar o valor de 440 mil na folha mensal.

Caso as reivindicações não sejam consideradas, os professores da Rede Municipal de Ensino do Paulista vão entrar em estado de greve”, diz a entidade sindical.