Edinho Silva assume ministério da Comunicação Social.
Foto: divulgação.
A presidente da República Dilma Rousseff convidou, nesta sexta-feira (27), o ex-tesoureiro da sua campanha, o petista Edinho Silva, para assumir o cargo de ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, um dia depois de o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Thomas Traumann, pedir demissão.
A posse está marcada para o dia 31 de março, às 11h.
A indicação de Edinho vinha sendo especulada, mas o petista estava dando aulas em uma faculdade particular e negava que aceitaria qualquer convite para voltar ao governo federal.
A troca de secretário aconteceu exatamente uma semana após Cid Gomes pedir o desligamento do Ministério da Educação.
Edinho será responsável por controlar diretamente uma verba publicitária próxima a R$ 200 milhões ao ano.
Como é de costume, a presidente agradeceu a competência, dedicação e lealdade de Traumann no período como ministro e porta-voz.
Na mesma quarta-feira, o líder da Oposição na Câmara, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), também aprovou nas comissões de Fiscalização Financeira e Controle e de Ciência e Tecnologia requerimentos para que Thomas Traumann explicasse à Casa denúncias de supostas contratações de robôs e financiamentos de blogs para favorecer o governo federal.
Semana passada, o portal do jornal O Estado de S.
Paulo divulgou matéria que revela um suposto documento elaborado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) admitindo comunicação “errática” e defendendo mais propaganda em São Paulo, circulou entre os ministros, dirigentes do PT e assessores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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Até Dilma Bolada perde seguidores.
PT estuda religar os robôs que usou na campanha presidencial » Governo não reconhece documento sobre crise nas redes sociais, diz Dilma Segundo o portal, o documento elenca algumas propostas nitidamente ilegais.
O texto admite que os ditos “blogs progressivos”, popularmente conhecidos como “blogs sujos”, atuem de maneira coordenada com o governo.
De acordo com informações extra-oficiais, ele já havia pedido a Dilma para sair deste dezembro do ano passado.
A carta pode ter sido um desabafo pessoal.