Paulo Câmara está percorrendo o Estado para ouvir as demandas da população.

Foto: Roberto Pereira/Governo do Estado.

A segunda rodada do Todos por Pernambuco, projeto do governo para ouvir a demanda da população do Estado, acabou neste fim de semana depois de percorrer os sertões de Itaparica, Pajeú e Moxotó e recolher, segundo o executivo estadual, 3.518 sugestões nas áreas de educação, cultura, saúde, segurança, água, cidadania, desenvolvimento rural, economia, inovação, sustentabilidade e infraestrutura.

De acordo com o balanço divulgado pelo governo, 3.409 pessoas foram ouvidas durante os encontros.

A próxima rodada dos seminários será no Agreste, nas cidades de Surubim, Garanhuns e Caruaru; nos dias 9, 10 e 11 de abril, respectivamente.

A equipe técnica que acompanhou o governador Paulo Câmara durante os seminários destacou algumas demandas prioritárias citadas pela população.

Na área de Saúde apareceram os pedidos por reforma de hospitais, aumento do número de leitos, universalização do Programa Mãe Coruja, que apareceu como pleito em todas as regiões, além da realização de concurso público.

Durante a passagem pelo Sertão, Paulo Câmara assinou um termo de compromisso para a instalação de uma Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia no Sertão.

Foto: SEI.

A melhoria da estrutura física de algumas escolas estaduais que ainda precisam de reforma, assim como o investimento em quadras poliesportivas nas unidades estaduais foram demandas registradas na sala temática de Educação e Cultura.

A maioria delas tratou da melhoria das PEs, como a pavimentação da PE-310 (trecho Custódia-Iguaraci); da implantação e pavimentação da PE-312 (trecho Custódia-Ibimirim); da PE-250 (trecho de Pedra ao Distrito de São Domingos); entre outras.

Nos três dias, um total de 927 pessoas participaram das plenárias.

GÊNESE DO PROJETO - Em 2015, o Todos por Pernambuco chegou a sua terceira edição.

O ex-governador Eduardo Campos ouviu as demandas da população, durante os seminários, no início dos dois governos, em 2007 e 2011.

A iniciativa de ouvir a população sobre políticas públicas em um esquema institucional, no entanto, não começou na gestão socialista e remete à década de 1950, à gestão do então prefeito do Recife Pelópidas Silveira.