Foto: @blogplanalto/Twitter A presidente Dilma Rousseff (PT) negou a realização de uma reforma ministerial no governo federal após a saída do ex-ministro da Educação Cid Gomes (PROS) por ter batido de frente com o Congresso ao chamar 300 deputados de “achacadores”.

A declaração de Dilma foi dada no final da manhã desta quinta-feira (19), após lançar um programa de modernização do futebol. “Não tem reforma ministerial”, disse a presidente. “Não tenho perspectiva de alterar nada, nem ninguém”, declarou à imprensa. “Reforma ministerial é uma panaceia.

Não muda nada”, afirmou.

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Crônica de uma queda anunciada » Os Gomes de Sobral A presidente disse que fará apenas uma substituição pontual no Ministério da Educação e que escolherá o novo ministro o mais rápido possível.

A petista negou, porém, que buscará abrir espaço para o PMDB no governo. “Eu vou escolher uma pessoa boa para a Educação, e não deste ou daquele partido”, prometeu.

Nos bastidores, se cogita que Dilma pode colocar o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante (PT), na Educação e trocar o ministro das Relações Institucionais, Pepe Vargas (PT), para mudar a articulação política no momento de crise no Congresso e pedidos de impeachment em todo o País.