Foto: Gabriela Korossy/Agência Câmara Após mais de quatro horas de depoimento à CPI da Petrobras, o ex-diretor da empresa Renato Duque afirmou sua inocência e disse que vai provar não ter envolvimento nas denúncias feitas pelo Ministério Público relativas à Operação Lava Jato.

LEIA TAMBÉM: » Ex-diretor de Serviços, Renato Duque ficará em silêncio na CPI da Petrobras » Presidente da Câmara revoga norma interna e fará oitiva de Renato Duque na Casa » CPI da Petrobras vai ouvir Renato Duque na sede da PF em Brasília » Ex-diretor de Serviços da Petrobras é preso em nova etapa da Operação Lava Jato » Na CPI da Petrobras, Renato Duque diz que esposa nunca conheceu Lula “Me recusei a responder as perguntas da CPI por orientação da minha defesa e isso não significa que eu seja culpado.

Eu vou provar que meus bens não são produto de corrupção.

Tenho orgulho de ter trabalhado na Petrobras e lamento o que está acontecendo na companhia”, afirmou Duque.

Apesar da orientação dos advogados, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque respondeu a dois questionamentos dos deputados da CPI da Petrobras e afirmou que sua esposa nunca conheceu o ex-presidente Lula (PT) ou o assessor dele Paulo Okamotto; a quem ela teria recorrido após a prisão do marido.

Ele também negou qualquer grau de parentesco dela com o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, que o teria indicado para o cargo. “Minha esposa nunca esteve com o presidente Lula ou com o senhor Okamoto.

Não conhece e nem nunca conheceu”, disse Duque.

Ele admitiu que buscava evitar uma convocação dela para depor na CPI, como foi sugerido pelo deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) e apoiado por outros parlamentares.