Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil Ministro da Educação, área contemplada no slogan “Brasil: pátria educadora”, o cearense Cid Gomes (PROS), que já foi apontado como um dos principais articuladores políticos da presidente Dilma Rousseff (PT), pode deixar o cargo, depois de ter irritado a base aliada no Congresso ao dizer que os deputados são “achacadores”, termo que designa as pessoas que fazem extorsão.
No momento em que Dilma enfrenta uma crise política, com milhares de pessoas tomando as ruas das principais cidades do País para pedir o impeachment da presidente, Cid foi convocado a ir à Câmara na semana passada explicar a declaração, mas sofreu um “mal estar” no mesmo dia.
A explicação foi remarcada para esta quarta-feira (18).
Agora, como informa a coluna Painel, da Folha de S.
Paulo, integrantes do governo temem que, em vez de se desculpar, Cid possa desferir novas bordoadas, complicando a articulação com o Congresso.
Uma das hipóteses é ele prorrogar a licença médica.
A outra, diz a coluna de Cláudio Humberto, é deixar o cargo para o qual foi nomeado no início do ano.
A demissão teria sido sugerida a Dilma pelo ex-presidente Lula (PT), como um sinal de respeito à Câmara Federal.