O deputado estadual André Ferreira (PMDB) considerou como uma vitória de quem defende a família a rejeição ao requerimento que propunha a criação da Frente Parlamentar LGBT, na Assembleia Legislativa.

Ao se posicionar contra a proposta do deputado Edilson Silva, Ferreira argumentou que os direitos de todas as pessoas devem ser tratados na Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular, da própria Alepe.

Por isso, considera que não havia cabimento nem sentido criar um grupo de parlamentares para debater privilégios de apenas um segmento.

Ao discursar da tribuna, André Ferreira classificou de intolerantes aqueles que estavam presentes nas galerias da Assembleia, mas que optaram por ouvir de costas para o plenário, em sinal de protesto a quem era contra a Frente. “Dar as costas é intolerância, é não querer discutir o contraponto.

Ao contrário do que afirmou Edilson, a Comissão dos Direitos Humanos não está interditada para assuntos da comunidade LGBT.

A Comissão discute todos os temas”, ressaltou o deputado.

Na sua opinião, há minorias que precisam de maior atenção do poder público. “Minoria em nosso País é o deficiente físico, que não pode subir num ônibus.

Minoria são as crianças abandonadas, que também não têm políticas públicas.

Ficaria feliz se o deputado Edilson Silva quisesse criar uma frente parlamentar para cuidar dos deficientes, dos idosos e das crianças abandonadas”, disparou.

Ao final da votação, o placar ficou em 23 votos a favor da proposta e 10 contra.

Para ser aprovada seriam necessários 25 sim.