Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Com informações de Jamildo Melo, editor do Blog As medidas de ajuste fiscal propostas pelo governo federal estão na pauta do dia nos campos político e econômico.
Um dia depois das manifestações de protestos em várias cidades do Brasil contra a gestão do PT e da presidente Dilma Rousseff (PT), o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Armando Monteiro Neto, avaliou que a onda de protestos pode, de certa maneira, fortalecer o diálogo em torno do tema.
A análise foi feita durante almoço-debate promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais de Pernambuco (Lide-PE) “Não tem saída, ou faz o ajuste ou ele será feito de forma perversa, com mais custo social”, afirmou. “Elas [as manifestações] ajudam, sim, porque quanto mais o País se expressar, melhor”, afirmou o ministro, defendendo que os atos se deem dentro do marco institucional. “Isso fortalece a democracia”, considerou Armando Monteiro, seguindo a mesma linha de resposta da base governista de Dilma.
Sobre os protestos em si, o ministro avaliou as manifestações como “boas e tranquilas”.
Em São Paulo, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que o fundamento do que o governo está fazendo na economia está relacionado com as mudanças políticas executadas pelos principais parceiros mundiais do Brasil. “A presidenta Dilma Rousseff fala que o mundo mudou não porque é uma desculpa, mas porque precisamos nos adaptar: se não, fica impossível continuar com a política anticíclica.
Primeiro, porque as contas não aguentam; segundo, porque nossos parceiros estão em outra.”