Foto: Chico Ferreira/PSB Incluído na lista de investigados por envolvimento nos desvios da Petrobras, o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) afirmou, nesta sexta-feira (13), em entrevista à Rádio Jornal de Petrolina, no Sertão, que só há duas razões pelas quais o procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, teria pedido a abertura de inquérito contra ele: ou não fez o trabalho bem feito, ou cedeu a pressões externas que o teriam prejudicado. “Aqueles que se derem o trabalho de analisar as delações verão as fragilidades das afirmações; inclusive de contradições”, afirmou.
OUÇA A ENTREVISTA NO SITE DA RÁDIO JORNAL. “Só me restam duas alternativas.
Ou o trabalho, de fato não foi bem feito, e aí não é só em relação à minha pessoa, pode ser em relação a todos os que estão envolvidos nessa acusação.
Ou então, por razões que eu não quero acreditar, razões externas, pressões externas, o nosso nome passou a ser incluído nessa relação”, disse.
LEIA TAMBÉM: » FBC diz que abertura de investigação contra ele não se justifica » Janot pede inquérito contra Fernando Bezerra Coelho na operação Lava Jato Fernando Bezerra Coelho é acusado de ter recebido R$ 20 milhões de propina para a campanha do ex-governador Eduardo Campos, em 2010, de um dinheiro que teria sido desviado da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), no Complexo Portuário de Suape, que ele presidiu.
Na entrevista, o senador reiterou a sua inocência, disse que não foi tesoureiro de campanha de Campos, que nunca solicitou recursos ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e que nunca teve nenhum tipo de contato com o doleiro Alberto Youssef.