Foto: Anderson Riedel/VPR O vice-presidente Michel Temer (PMDB) disse nesta sexta-feira (13) que é “absolutamente inviável e impensável” falar em impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Segundo o peemedebista, manifestações são “legítimas” e até boas para a democracia, desde que sejam pacíficas, sem agressões a pessoas e a patrimônios. “Sobre essa história de impeachment, eu nem falo nisso, porque é absolutamente inviável, impensável, é uma quebra da institucionalidade que não é útil para o país.
Se o país passa uma dificuldade, você supera essa dificuldade, mas não pensa nessa hipótese”, disse Temer, primeiro na hierarquia de uma eventual vacância do cargo.
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Conheça argumentos dos organizadores dos atos no Recife Temer disse que vai trabalhar para que o ambiente político com o Congresso melhore e que isso “facilitará muitíssimo” a sua participação na articulação política do governo.
O vice-presidente só passou a participar mais das articulações políticas por causa da crise e das dificuldades que Dilma tem enfrentado com os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, ambos do PMDB. “Há poucos dias visitei o Congresso e disse que o Executivo não governa sozinho.
Tem que haver ajustamento entre Executivo e Legislativo e isso está sendo feito”, afirmou Temer, dando como exemplo a negociação em torno da correção da tabela do Imposto de Renda. “Vamos seguir nessa linha”, emendou.
O deputado Jair Bolsonaro protocolou nesta sexta (13), na Câmara, um pedido de impeachment da presidente Dilma.
Da Folhapress