Foto: Andréa Rego Barros/PCR Por Franco Benites Do Jornal do Commercio desta sexta-feira (13).
Embora tenha se colocado à disposição para ajudar o governo federal, o governador Paulo Câmara (PSB) criticou o início da segunda gestão da presidente Dilma Rousseff (PT) ontem, às vésperas dos protestos em apoio (hoje) e contra (domingo) o governo petista. “Em 60 dias a gente só viu notícia ruim e insegurança das ações do que vai acontecer no futuro.
O governo precisa dar provas claras de que vai andar, de que as coisas vão se estabilizar.
Ele vai contar com o nosso apoio”, disse Paulo.
O governador falou sobre a gestão petista ontem logo após participar de uma cerimônia para a entrega de 200 escrituras no Alto do Pascoal, na Zona Norte do Recife.
O evento,realizado no dia em que a capital pernambucana completou 478 anos, teve a presença do prefeito Geraldo Julio (PSB), de secretários estaduais e municipais ede vereadores e deputados.
Esse foi o primeiro ato de rua de Paulo e Geraldo juntos este ano.
Na opinião de Paulo , as manifestações contra o governo federal marcadas para este domingo são motivadas por um cenário econômico desanimador. “Nos últimos 60 dias saímos de uma previsão de crescimento de 1%, que é muito pequeno, para uma previsão negativa em 1%.
Saímos de uma estimativa de inflação de 6,5% para uma estimativa de 7,7%.
Não é possível queem 60 dias ocorreram tantos fatos que mudem tanto esses cenários”, disse.
Paulo afirmou que a situação atual do País prejudica os governos estaduais. “O Brasil não pode ficar nesta insegurança que vivemos hoje sem ter um horizonte.
O governo precisa se mexer e a gente torce para que essas mexidas tenham frutos.
A gente precisa de um mínimo de estabilidade para trabalhar e governar, senão fica muito difícil”, falou.
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