Miguel Torres, presidente da Força Sindical, protestou nesta quinta-feira, contra a taxa de desemprego, subiu para 6,8% no trimestre iniciado em novembro e encerrado em janeiro. “É com preocupação que recebemos os dados divulgados.

Alertamos que o crescimento pífio da economia a coloca num patamar extremamente perigoso diante das incertezas econômicas mundiais.

Vale lembrar que o desemprego é multiplicador de injustiça social, da desagregação familiar, da violência e da fome no País”.

Na avaliação da central, o nível de desemprego entre 5% e 7% não pode ser considerado pleno emprego, pois o contingente de 6,8 milhões de desocupados que a pesquisa mostra é muito alto. “A indústria, comércio e construção civil estão reduzindo o número de vagas.

Tal situação não é obra do acaso, e sim resultado concreto da orientação econômica conservadora que tem marcado a atuação do governo, calcada em elevadas taxas de juros e numa política fiscal restritiva, que penaliza o setor produtivo nacional, incentiva as importações e gera a desindustrialização do País”, diz. “Até quando o País conviverá com maciças transferências de recursos para os especuladores, quando precisamos de mais produção interna, geração de emprego e distribuição da renda”.