O Congresso Nacional se reúne, nesta quarta-feira, para analisar nove vetos presidenciais, que trancam a pauta.

O veto ao reajuste na tabela do Imposto de Renda Pessoa (4/15) é o mais polêmico deles.

Ontem líderes partidários da Câmara e do Senado fecharam um acordo com o governo para garantir a manutenção do veto em troca de uma nova correção da tabela, desta vez escalonada.

Veto ao reajuste de 6,5% da tabela do Imposto de Renda pode ser mantido em troca de correção escalonada Esse reajuste progressivo foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta (Medida Provisória 670/15) e garante correção de 6,5% para a primeira (isenta) e a segunda faixas de renda, em que estão as pessoas que ganham menos.

A terceira faixa terá reajuste de 5,5%; a quarta, de 5%; e a quinta, de 4,5%.

O acordo fechado ontem não tem o aval da oposição, que contava com a derrubada do veto presidencial.

Aliados de Renan Calheiros (PMDB-AL) consideram apenas temporária a trégua dada pelo presidente do Senado com o acordo para a correção da tabela do IR.

Parte da bancada do PMDB na Câmara diz que não votará a favor da manutenção do veto de Dilma, apesar do acordo.

Deputados pretendem, ainda, incluir emenda para que o reajuste seja retroativo a janeiro, o que ampliaria os custos.