Foto: Robert Soares/Alepe O líder do Governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Waldemar Borges (PSB), saiu em defesa do Palácio do Campo das Princesas e defendeu que o aumento nos gastos de custeio criticados pela oposição não é ruim. “Esse é um tipo de custeio bom porque está vinculado diretamente a investimentos em áreas estratégicas e importantes, como educação, saúde e segurança”, disse. “O custeio não poderia deixar de crescer em um estado que até pouco tempo as crianças só tinham uma merenda por dia e hoje têm três, que não tinha a rede de saúde que hoje Pernambuco tem, que gasta por ano com a manutenção de uma UPA quase o valor de sua construção.
Na área da educação, por exemplo, no IDEB do ensino médio, que é de responsabilidade primeira do Governo do Estado de acordo com a LDB, saímos do 21º lugar para o 4º.
Temos uma escola que era a 26ª em evasão escolar e hoje é a primeira do Brasil.
O aluno pernambucano é aquele que menos abandona a escola.
Esses avanços não se conseguem sem aumentar o investimento e, consequentemente, o bom custeio”, explica.
LEIA TAMBÉM: » Na Alepe, oposição reclama de despesas com passagens e diárias de servidores Waldemar Borges lembra que a gestão do ex-governador Eduardo Campos, padrinho político do atual governador, Paulo Câmara (PSB), investiu R$ 12 bilhões, em comparação com os R$ 2 bilhões de governos anteriores.
E que mesmo no ano de crise, Câmara prevê investir R$ 1 bilhão.
O deputado também lembra que a expectativa é que o PIB (Produto Interno Bruto) de Pernambuco cresça 2% em 2015, enquanto o governo federal deve sofrer uma retração que pode variar entre 0,5% e 1,5%.
O socialista também afirmou que os gastos ruins estão sendo combatidos. “Foi criada uma controladoria que acompanha milimetricamente o chamado mau custeio, aquele que não está vinculado diretamente a um bom gasto.
Recentemente votamos nesta Casa mais uma diminuição de cargos comissionados, o que já havia ocorrido lá atrás também”, declarou.
Waldemar também sugeriu à oposição do PT e PTB que eles deveriam se preocupar com a “avalanche de aumentos” do governo federal. “A balança comercial, da pasta do ministro Armando Monteiro, alcançou o pior número desde que se mede esse resultado”, alfinetou ainda.