Betinho Gomes: sem ética na comissão de ética Paulo Farias do Monte Recebi com estranheza o repúdio externado pelo deputado federal Betinho Gomes (PSDB) em resposta à nota publicada por este conceituado blog, por mim enviada.

Na verdade, não fui eu quem inventei que o deputado Betinho Gomes recebeu doações de empresa envolvida no escândalo da Petrobras.

As informações constam de sua própria prestação de contas e fora publicada nos jornais o Estadão e Estado de Minas.

Não importam se foram legais ou não as doações.

Ou se outros parlamentares também receberam.

O cerne da questão é que o deputado Betinho Gomes fora indicado por seu partido (PSDB) para integrar tão importante comissão.

Aliás, todos que o partido indicou receberam doações e não possuem qualquer moral para julgar colegas, nem apurar fatos que envolvam as empresas que lhe fizeram doações.

Aí pergunto: que moral possui o deputado Betinho Gomes para apurar fatos conta a Queiroz Galvão, na operação Lava Jato, se ele recebeu R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) em doações?

Acho que, em nome da verdadeira ética e da moral, o deputado Betinho Gomes deveria renunciar da Comissão de Ética para evitar desgastes futuros, vez que todos os deputados federais sabem e tem conhecimento que o deputado adquiriu empréstimo pessoal com cheque de campanha, no valor de R$ 362.0000,00 (trezentos e sessenta e dois mil reais), sem fundos e o omitiu em suas prestações de contas e, por isso elas foram aprovadas, mas há ação tramitando na 4ª vara cível de Jaboatão.

Em seu primeiro despacho, o juiz decidiu encaminhar para o Ministério Público Eleitoral, por se tratar, além de estelionato, de um crime eleitoral.

O deputado Betinho Gomes, na verdade, não é de todo culpado, pois o gene do calote recebeu por herança genética. É que, na mesma quarta vara cível de Jaboatão dos Guararapes, seu pai, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, reponde ação de cobrança de R$ 800.000,00( oitocentos mil reais) por ter dado o calote no mesmo credor, qual seja o proprietário da gráfica FLAMAR.

Agora, o deputado Betinho Gomes quer praticar o estelionato eleitoral.

O mesmo foi eleito deputado federal, dizendo que o Cabo precisava de um representante em Brasília e que queria ser o primeiro deputado federal da história do Cabo.

Agora, em menos três meses, já anda fazendo campanha e só não vai abandonar o mandato porque vai cumprir sua sina: perder de novo.