A decisão do Supremo Tribunal de Federal (STF) de pedir à Justiça Federal do Paraná que investigue o ex-ministro petista Antonio Palocci, que aparece na lista da operação Lava-Jato divulgada ontem, coloca o Palácio do Planalto no centro do escândalo do Petrolão.

A avaliação é do líder do Democratas na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho (PE).

A suspeita é de que Palocci teria negociado a doação de R$ 2 milhões em recursos desviados de uma das diretorias da Petrobras para a campanha da presidente Dilma Rousseff de 2010.

Para o deputado Mendonça Filho, depoimento do doleiro Alberto Yousseff também compromete o Palácio do Planalto.

Em um os depoimentos da delação premiada, o doleiro declarou que Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva “tinham conhecimento da estrutura que envolvia a distribuição e repasse de comissões no âmbito da estatal (Petrobras)”.

Diante da gravidade da situação, o líder do Democratas na Câmara dos Deputados afirmou que o partido vai continuar acompanhando as investigações. “A verdade sobre o Petrolão precisa ser revelada e os culpados precisam ser punidos”, afirmou.