Na fala de cerca de 15 minutos, Dilma reservou apenas duas linhas de seu discurso na TV para falar do escândalo do Petrolão e combate à corrupção. “Este esforço tem que ser visto como mais um tijolo, no grande processo de construção do novo Brasil.

Esta construção não é só física, mas também espiritual.

De fortalecimento moral e ético.

Com coragem e até sofrimento, o Brasil tem aprendido a praticar a justiça social em favor dos mais pobres, como também aplicar duramente a mão da justiça contra os corruptos. É isso, por exemplo, que vem acontecendo na apuração ampla, livre e rigorosa nos episódios lamentáveis contra a Petrobras”.

A falta de apetite em abordar o tema pode estar relacionado com a necessidade de preservar as boas relações com o Congresso.

Na sexta-feira da semana passada, a Procuradoria-Geral da República apresentou a lista de políticos supostamente envolvidos com a corrupção na Petrobras.

No conjunto da lista, aparece a cúpula do Congresso, como o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e Senado, Renan Calheiros, ambos do PMDB.

Especialmente Renan Calheiros, já mandou voltar medidas do pacote fiscal e pode engrossar mais ainda a reação ao governo.

Na TV, Dilma diz que crise é menor do que dizem alguns, culpa seca e pede paciência aos eleitores Listão de Janot inclui Humberto Costa, Eduardo da Fonte, Pedro Corrêa, sua filha, e Roberto Teixeira