Foto: AFP Na lista entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, teria pedido que não fossem abertas investigações sobre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
As informações são da Folha de S.
Paulo.
Os documentos seguem em sigilo e só se tornarão públicos se assim entender o ministro Teori Zavascki, do STF.
De acordo com o jornal paulista, Janot levou em consideração o artigo 86 da Constituição, que fala sobre os casos em que um presidente pode ser investigado por crimes de responsabilidade, para pedir o arquivamento da denúncia contra Dilma.
Isso porque a Constituição diz que no exercício do mandato, o presidente não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.
No caso da citação a Aécio, o doleiro Alberto Youssef teria apenas ouvido dizer que o tucano tinha influência sobre negócios de uma diretoria de Furnas durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Rodrigo Janot fez 28 pedidos de abertura de inquérito contra 54 políticos e sete pedidos de arquivamento.
Informações dão conta de que os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), estariam na lista dentre os que deveriam ser investigados.