Foto: Lucio Bernardo Jr/Câmara dos Deputados O impacto causado pelo último reajuste na conta de luz sequer foi digerido pelo consumidor e mais dois aumentos já estão programados.
Nessa sexta (28), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o aumento do preço da bandeira vermelha que será de R$ 5,50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
A sinalização é um mecanismo que repassa a alta do preço da energia para o consumidor já no mês seguinte.
Ela começou a ser cobrada em janeiro último, gerando um adicional de R$ 3 para cada 100 kWh consumidos.
Como política e economia andam de mãos dadas, o deputado federal Eduardo da Fonte, conhecido pelas críticas à Celpe, logo partiu em defesa do consumidor e lamentou a alteração dos valores.
Foto: Freeimages “É lamentável esse reajuste na conta de luz, que é um serviço básico para a população.
Mas, graças ao histórico combativo do povo pernambucano e do nosso trabalho, na Aneel, contra os sucessivos abusos cometidos pela companhia, Pernambuco é o estado com o menor reajuste em relação aos demais do País”, afirmou o parlamentar.
De acordo com a Aneel, entre as 58 companhias listadas, o maior índice de reajuste será no Rio Grande do Sul (aumento de 39,5%).
Em São Paulo, o aumento pode chegar até 38,5%.
Pernambuco foi considerado o menor reajuste em comparação aos demais estados (2,2%).
O percentual aplicado ao consumidor pela Celpe será de 1,45%.
Esse segundo aumento foi chamado de Revisão Tarifária Extraordinária (RTE).
Ambos os reajustes (o da bandeira e o da RTE) passam a valer a partir da segunda-feira.
E, no dia 29 de abril, entrará em vigor o reajuste anual da Celpe.