Em sua página do Facebook, o juiz federal Roberto Wanderley Nogueira, da Justiça Federal em Pernambuco, rebateu as duras críticas feitas por alguns ministros do STF à presidente Dilma Rousseff. “É tênue o passo entre o ativismo judicial estabelecido (fachada para o arbítrio comumente denominado pela doutrina de “ditadura do Judiciário”) e a soberba de achar que um ministro da Suprema Corte pode censurar publicamente e fora dos autos a Presidenta da República em face de suas próprias atribuições de competência funcional específica (não há prazo para a indicação de novos ministros a Tribunal algum, e a experiência judiciária tem demonstrado algumas recalcitrâncias do tipo por iniciativa da própria corporação, quando os mais antigos, prestes à promoção na carreira, não são, todavia, bem vindos nas Cortes), e se esgota numa lancinante falta de consciência dos próprios limites institucionais.

Por outro lado, ninguém faz nada, ante a crença de que juízes são também e por isso mesmo imprevisíveis.”, disse, sem citar o nome de colegas.