A criação de uma secretaria executiva para cuidar de assuntos relacionados ao segmento LGBT, negros e índios, anunciada pelo governador Paulo Câmara, é repudiada pelo deputado estadual André Ferreira (PMDB).
Segundo ele, se já existe a pasta de Direitos Humanos no Estado, que engloba todas estas questões, não há necessidade de uma nova secretaria.
LEIA TAMBÉM: » Paulo Câmara vai criar secretaria executiva para movimentos sociais Apesar de integrar a base do Governo, André Ferreira foi ao microfone de aparte, no plenário da Assembleia Legislativa, para colocar sua posição contrária.
E também antecipou que, se o projeto chegar à Casa, votará contra. “Não se pode criar cargos para atender privilégios de um grupo como o LGBT”, disse o deputado peemedebista.
Ao ressaltar a criação de cargos, André Ferreira alertou para o risco de a nova secretaria executiva ser considerada um cabide empregos, logo depois de o governador Paulo Câmara ter anunciado cortes de R$ 320 milhões e ter iniciado a gestão afirmando que reduziria a folha de pagamentos em 20%.