A Beija-Flor, que homenageou o país do continente africano, Guiné Equatorial, depois de uma grana preta de R$ 10 milhões, acaba de vencer o Carnaval do Rio de Janeiro.
Nada surpreende mais neste país.
O título neste ano foi conquista com o apoio do ditador de Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, que está há 35 anos no poder e é acusado pela ONG Anistia Internacional de violação de direitos humanos.
Mbasogo é apontado como financiador do samba-enredo da escola azul e branco, batizado Um griô conta a história: um olhar sobre a África e o despontar da Guiné Equatorial.
Caminhemos sobre a trilha de nossa felicidade.
Segundo reportagem do jornal O Globo, Mbasogo captou 10 milhões de reais para a Beija-Flor.
Uma comitiva de 40 autoridades do país africano esteve na Marquês de Sapucaí para a segunda noite de desfiles – e não economizou no luxo.
Liderado pelo filho de Mbasogo, o vice-presidente da Guiné Equatorial, Teodorín Obiang, o grupo reservou os dois últimos andares do Copacabana Palace, o mais caro do Rio de Janeiro.
Mbasogo também acompanhou o desfile.