Sem sombra de dúvidas, o prefeito de Salvador, ACM Neto, ganhou um dos maiores destaques neste Carnaval.
O destaque ficou por conta da participação popular nesse ano.
Metade das atrações desfilaram sem cordas, ampliando o espaço para o folião pipoca. “Não tenho dúvidas de que fizemos o maior e melhor Carnaval de todos os tempos.
No momento em que celebramos os 30 anos da Axé Music e em que se discutia muito o futuro do Carnaval e da crise do mercado, influenciado também pela crise econômica, mostramos que estamos com total vitalidade para curtir os próximos anos.
A resposta foi dada, com as pessoas na rua, curtindo o Carnaval, mostrando que essa é uma festa maior e mais forte do que pensavam.
Isso graças ao povo de Salvador, que fez uma festa brilhante”, avaliou, destacando que, ao invés de seis bairros, dez receberão programação na festa do próximo ano, além dos circuitos normais. “A grande marca foi a concentração das pessoas na rua, do folião pipoca.
Isso atrai pessoas que sempre gostaram do Carnaval, mas que não encontravam espaço na festa.
Vai ser uma obsessão dessa administração garantir que mais atrações sem cordas desfilem no próximo ano.
Vamos buscar novas maneiras de financiamento para aumentar o número de atrações desfilando para o povo, mostrando que esse é o Carnaval mais democrático do mundo”, observou Neto.
A grande movimentação de pessoas pelos circuitos se comprova pelos dados de usuários do transporte público e táxis.
Em 2014, passaram pelos ônibus 5,1 milhões frente aos 6,6 milhões registrados nesse ano.
No ano passado, foram realizadas 35,7 mil corridas de táxis contra 115,8 mil feitas nesse ano.
Foram recebidas cerca de 700 mil pessoas no período, com ocupação hoteleira que saiu de 70% para 90% do ano passado para cá, registrando 95% em média nos hotéis localizados no entorno dos circuitos.
Sobre a elevação dos casos de agressão por arma de fogo nos circuitos do Carnaval, que saiu de três no ano passado para 21, o prefeito afirmou que vai procurar o governo do estado para saber o que provocou tamanho crescimento e fazer sugestões. “Não vou procurar desculpas, então também não quero que procurem.
Não houve grande mudança na programação, exceto pela grade dos DJs na Barra para a espera do arrastão, o que não teve influência no aumento.
O que pode ter provocado esse aumento foi a inexistência das barreiras, medida realizada no Carnaval passado, inclusive com detecção de metais.
Isso inibia o bandido, que nem levava a arma porque sabia que poderia ser revistado”