Reunião entre PMs e integrantes do movimento LGBT.
Foto: divulgação.
Depois da repercussão gerada em torno da agressão cometida por policiais militares contra um casal de turistas gay, em Olinda, a entidade organizou uma reunião com representantes do movimento LGBT para reagir a onda de críticas contra a organização e reafirmar o compromisso de combate ao preconceito.
Para o coronel José Antônio, diretor da Diretoria de Articulação Social e Direitos Humanos (DASDH), a corporação tem dialogado permanentemente com os todos os grupos vulneráveis e, através do grupo de trabalho da Diretoria, GT Racismo, intensificará as palestras para tratar sobre a questão nos batalhões da PM. » Casal gay detido em Olinda: polícia sustenta acusação de ato obsceno » Turistas são levados à delegacia após beijo gay em Olinda O encontro aconteceu nessa quinta-feira (12) e durou cerca de uma hora.
Coordenadora do Fórum LGBT, em Pernambuco, Íris de Fátima classificou o fato de Olinda como lamentável e destacou que o ato não pode interromper o diálogo entre os movimentos LGBT e a Polícia Militar.
Membro da superintendência LGBT da Secretaria de Desenvolvimento Social e da Criança e Juventude, Marcone Costa, falou do Pernambuco sem Homofobia e do Centro de Combate à Homofobia, importantes programas do Governo do Estado na política de proteção e enfrentamento as questões que envolve os grupos vulneráveis.
Também participaram do encontro o major Marcos Ramalho, comandante da CIPMoto, o capitão Júlio Aragão, adjunto da Assessoria de Comunicação Social e o representante do movimento gay Leões do Norte, Wellington Medeiros.