Foto: Roberto Pereira/SEI Por Giovanni Sandes Na coluna Pinga-fogo do Jornal do Commercio desta sexta-feira (13).
O prato cheio do Palácio Entre um medalhão de lagosta e um bacalhau a Gomes de Sá, chega uma hora que é bom parar de falar do indigesto gasto com a Arena da Copa.
Ou mesmo dessa especulação inusitada sobre uma possível chapa com a viúva Renata Campos na vice de Lula.
Uma semana após anunciar um corte de R$ 320 milhões nos gastos públicos do Estado e dois dias após evitar uma greve da PM no Carnaval, a equipe de Paulo Câmara (PSB) foi tratar de um assunto bem mais leve: o novo buffet do gabinete do governador. É garantia de prato cheio.
Serão várias opções.
A maioria dos jantares e almoços virá precedida de um minicoquetel para abrir o apetite, com miniquiche de lagosta, salmão com cerejas, bolinhas de melão com parma e tortinhas de peru, entre inúmeros quitutes.
E os pratos principais?
Claro, parecem todos deliciosos.
Vai uma salada de medalhões de lagostins?
Um pato ao cravo canela?
Uma refeição pode ser à francesa, inglesa ou americana, inclusive vale buffet oriental, com temakis diversos, sushis e o famoso saquê, bebida alcoólica tradicional no Japão, que no Palácio será quente ou gelada. É muita coisa.
Tudo depende da combinação.
O pacote é para 40 eventos, de refeições para 100 convidados a coquetéis especiais para 600 pessoas.
Pelo lance principal, um ano de buffet sairá a R$ 1,075 milhão lembrando que o contrato de 2011 foi esticado até hoje.
Mas no novo ainda não há canetada. É que ninguém é de ferro.
A folia já está aí.
E a escolha será finalizada após o Carnaval.
Quem cuida do cardápio O contrato do buffet atual, com a Arcádia Recepções, foi fechado em 2011 por R$ 880 mil ao ano.
Após aditivos ainda está em vigor.
Mas naquele caso a licitação ocorreu diretamente pelo gabinete do governador.
Desta vez quem cuida do cardápio é a Secretaria de Administração, sob o comando do secretário Milton Coelho (PSB).