A Refinaria Abreu e Lima (RNEST) realizou a venda do primeiro carregamento de coque de petróleo processado na unidade, que iniciou sua operação no fim de 2014.

Foram vendidas 47,3 toneladas do produto à Petrobras Distribuidora.

O carregamento serviu como teste para o funcionamento do esquema logístico de expedição de coque na RNEST.

O coque é utilizado, principalmente, nas indústrias siderúrgica, metalúrgica e cimenteira.

O produto serve como combustível, podendo substituir outras fontes de energia como óleo combustível, gás natural, carvão vegetal, lenha e coque importado.

A Unidade de Coqueamento Retardado (UCR) – responsável pelo processo térmico que transforma óleos pesados em produtos mais leves e também origina o coque - da Refinaria Abreu e Lima (RNEST) produziu, no dia 20 de janeiro, 650 toneladas de coque, como parte dos testes finais para sua operação definitiva.

Após a entrada em operação das Unidades de Hidrotratamento da RNEST, onde o diesel e a nafta produzidos pela UCR serão tratados, a produção de coque passará a ser contínua, sendo destinada principalmente para a indústria cimenteira, substituindo o produto importado e também para a exportação.

Quando estiver operando em sua totalidade, a Refinaria Abreu e Lima terá capacidade para o processamento de 230 mil barris de petróleo por dia.

A Petrobras diz que a RNEST terá papel fundamental na produção de derivados no país, sobretudo na produção de diesel com baixo teor de enxofre, que corresponderá a 70% da carga processada da unidade.