Durante o III Congresso Estadual UGT-PE, o presidente do Sintepav-PE, Aldo Amaral, ao lado do presidente estadual da UGT, Gustavo Walfrido, anunciou a desfiliação do sindicato da Força Sindical, passando, agora, a fazer parte da UGT.
A Força Sindical é ligada ao PDT.
Já a UGT nasceu em São Paulo e é ligada ao PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab, que virou ministro de Dilma.
No ano passado, foi a central que mais cresceu sobre o mandato de Dilma.
O presidente da UGT, Ricardo Patah, é integrante da Executiva Nacional do PSD, onde se filiou em 2011.
Nas últimas eleições, a Força Sindical apoiou Aécio Neves.
O deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, e o presidente da Força, Miguel Torres, cerraram fileiras no Solidariedade, o primeiro a apoiar o tucano. “É uma central que vem crescendo em todo o Brasil, chegando a ser a segunda maior central do país.
Mudamos na tentativa de fazer o tanto que fizemos na outra central”, justificou por aqui Aldo Amaral.
Aldo Amaral também se reuniu com o presidente da UGT Nacional, que garantiu total apoio à luta do Sintepav contra as irregularidades praticadas com os trabalhadores de empresas que prestam serviços à Petrobras, nas obras da Refinaria Abreu e Lima, no Complexo Portuário de Suape. “Não há precedente do que está acontecendo em abreu e Lima.
Todos sabem as dificuldades que os trabucadores estão passando.
Agora vamos fazer uma força tarefa para fortalecer a luta e resolver as questões ainda pendentes”, disse Aldo Amaral. “Essa filiação é de grande importante para a UGT. É um sindicato combativo, o sindicato de luta, com um número expressivo de trabalhadores em Pernambuco.
Vamos poder trabalhar e defender com todas as forças nessa história da Petrobras”, disse o presidente da UGT, Gustavo Walfrido.
Gustavo explicou que, ontem, junto com Aldo Amaral, se reuniu com o presidente nacional da UGT para garantir apoio nas lutas sindicais. “Vamos envolver a executiva nacional da UGT, os ministros da presidenta Dilma para amenizar os problemas que estão acontecendo.
Queremos construir uma alternativa para resolver definitivamente os problemas.” Aldo passou três anos à frente da Força Sindical de Pernambuco, deixando o cargo em 2015.
Atualmente, o vice-presidente da central, Rinaldo Júnior, assumiu o cargo interinamente, até as próximas eleições. “Foi um momento bom, onde a central cresceu bastante.
Lutamos pela saúde, comercio, professores, entre tantos outros.
E a central cresceu muito.
Mas fizemos o nosso trabalho na força sindical e agora estamos indo atrás de novos horizontes.”