Foto: reprodução/Social 1 Escolhido pela presidente Dilma Rousseff (PT) para comandar a Petrobras após a renúncia de Graça Foster, o presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendini foi acusado, no ano passado, de conceder um empréstimo irregular de R$ 2,7 milhões à socialite e apresentadora Val Marchiori, de quem é amigo pessoal.
Na época, Bendini chegou a colocar o cargo à disposição do então ministro da Fazenda, Guido Mantega (PT).
Reportagem da Folha de S.
Paulo que revelou o empréstimo mostrou que Val Marchiori tinha restrição de crédito porque uma empresa com o nome dela não havia pago um empréstimo anterior de R$ 963,90.
Ao pedir o novo crédito em nome da empresa Torke Empreendimentos, a socialite apresentou como garantia as pensões alimentícias recebidas pelos seus filhos.
Val Marchiori pediu o empréstimo para financiar a compra de caminhões para a Veloz Empreendimentos, empresa do irmão Adelino Marchiori.
O financiamento foi concedido com juros de 4% (abaixo da inflação) e deveria ser pago ao longo de cinco anos.
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Na época da reportagem, o motorista do presidente do BB informou à Folha que várias vezes transportou a apresentadora a pedido do chefe.
A análise de risco realizada pelo banco apontou que Val não tinha como comprovar receita compatível com o empréstimo.
O irmão e a cunhada da socialite, que foram apresentados como fiadores, também não teriam recursos para garantir o cumprimento da operação de crédito.
Bendini negou ter participação na liberação do empréstimo e o Banco do Brasil alegou que não houve irregularidade no empréstimo.
Em nota, Val Marchiori afirmou que não recebeu qualquer tipo de favorecimento.
Ex-modelo, Val Marchiori ganhou destaque nacional depois de participar do reality show Mulheres Ricas, da Band.
Ela também já passou pelo SBT, Record e Rede TV.