Veja a nota oficial A Associação de Praças dos Policiais e Bombeiros Militares de Pernambuco (ASPRA-PE) está preocupada com o andamento das negociações e alerta: a entidade não tem memória curta.
Quando encerramos a greve no ano passado, foi criada uma comissão de negociação e houve a promessa de que o reajuste salarial deveria ser tratado a partir de janeiro.
Durante meses, discutimos sobre o Plano de Cargos e Carreiras, o qual depois foi encaminhado a Assembléia Legislativa, totalmente diferente do que havíamos proposto.
Então, optamos pelo adiamento da votação do mesmo para a votação de um novo texto que realmente atendesse o interesse da tropa.Também houve a promessa de revisão do Código Disciplinar e mais uma vez o Governo apresenta um projeto que não atende às necessidades de modernização e humanização do Código.
Mais uma vez, decidimos pela revisão do texto.
Solicitamos ainda outros pontos de interesse da tropa, como: reajuste da Etapa de Alimentação, Gratificação de Motorista, Gratificação da Guarda Patrimonial, melhorias para o Hospital da PMPE.
Esses pontos, como se tratavam de valores, também foram deixados para discutirmos em janeiro.
Enfim, chegamos em fevereiro e a realidade é que nada do que foi apresentado pelo Governo satisfaz a tropa.
Sem contar que até o momento, apenas alguns pontos foram atendidos como vagas para promoções (com números aquém dos ansiados pela tropa) e aumentos da Etapa de Alimentação e Gratificação de Motoristas (mas não cita valores).
E só.
Até o momento, não foi citado nenhum outro beneficio para categoria.
Desde o ano passado, a ASPRA – PE vem incansavelmente lutando pelo cumprimento das promessas feitas ao Governo.
Encaminhamos ofício, demos entrevistas.
Infelizmente, parecem querer tapar o sol com a peneira.
A insatisfação da tropa continua e está até pior que no ano passado.
Afinal, estamos frustrados pois nada garantimos: nem o Plano de Cargos e Carreiras, nem a mudança do Código.
Nada.
Não estamos agindo de maneira irresponsável.
Pelo contrário.
O papel deu uma entidade representativa é falar sobre o sentimento de seus integrantes.
Sendo assim, a verdade é que a ASPRA – PE não concorda com a proposta que foi encaminhada pelo Governo do Estado.
Acreditamos que está abaixo do que esperávamos e a idéia principal é que o governo apresente propostas que contemplem PMs e BMs, ativos e inativos.
Além disso, precisamos voltar a discutir as demais reivindicações.
Não queremos paliativos.
Estamos num prejuízo de anos de abandono.
Arriscando diariamente nossas vidas para o cumprimento das metas do Pacto pela Vida e mesmo assim não somos reconhecidos.
Nem mesmo agora que o Governo admitiu publicamente que existem erros no programa.
E o principal erro do Pacto pela Vida é a falta de investimento no profissional responsável pela sua aplicabilidade. É uma soma muito simples: profissional satisfeito = maior rendimento no trabalho + metas do Governo alcançadas.
Simples.