Refinaria Abreu e Lima.

Foto: reprodução/Petrobras Duas empresas que atuam na construção da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), no Porto de Suape, em Pernambuco, tiveram a integralidade de seus créditos junto à estatal bloqueadas pela Justiça do Trabalho com o objetivo de pagar a rescisão de contrato de empregados demitidos.

A decisão atinge as empresas CNS - Construções, Serviços e Transportes Ltda e Galvão Engenharia S/A.

O juiz da 1ª Vara do Trabalho de Ipojuca, Evandro Euler Dias, determinou que o valor desses créditos sejam depositados em juízo para ser pago aos trabalhadores.

A Petrobras, dona da Refinaria Abreu e Lima, tem cinco dias para comprovar o depósito, ou será multada em R$ 100 mil diários.

O pedido de bloqueio partiu do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral no Estado de Pernambuco (Sintepav-PE).

Em seu primeiro discurso como deputado federal, o pernambucano Betinho Gomes (PSDB) criticou a decisão da estatal de suspender a conclusão da segunda etapa da refinaria pernambucana.

A Rnest está com 91% das obras concluídas.

De acordo com o tucano, a paralisação da Refinaria Abreu e Lima e das refinarias Premium I (AM) e Premium II (CE), custará R$ 2,7 bilhões anuais aos cofres públicos. “Essas medidas são fruto da incompetência do governo federal e da Petrobras.

Esse prejuízo não pode ficar na conta da população brasileira”, afirmou o deputado. “Por isso, vamos acionar o Ministério Público Federal para responsabilizar aqueles que tomara decisões administrativas erradas para que os mesmos sejam punidos”, prometeu.