Eduardo Cunha (PMDB-RJ) Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados Adversário político da presidente Dilma Rousseff (PT), o novo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), assinou nesta quinta-feira (5) o ato de criação de uma nova CPI na Casa para investigar as irregularidades na Petrobras.
O próximo passo será a indicação dos membros pelos partidos,seguida pelo agendamento da sessão de instalação da comissão.
A CPI terá 27 integrantes e deve ser dominada pela base governista.
O governo federal é contra nova abertura da CPI para apurar as irregularidades na estatal.
Segundo o Planalto, a atitude pode desgastar ainda mais a imagem da empresa.
No total, 182 deputados assinaram o requerimento.
Para dar início ao processo eram necessárias 171 pedidos.
Ano passado, houve uma CPI no Senado.
Instaurada em 14 de maio, a comissão se reuniu até julho e não teve atividades no segundo semestre.
A CPMI começou seus trabalhos em 28 de maio e foi mais movimentada, tendo reuniões até dezembro.
Ambas compartilharam o mesmo relatório final.
O texto pediu o indiciamento de 52 pessoas e apontou prejuízos para a Petrobras na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, e nas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, além de identificar “fortes indícios” de pagamento de propinas.