Foto: Roberto Pereira Jr./Divulgação Em reação às críticas feitas pela oposição ao governo do estado sobre o decreto estabelecendo situação de emergência no sistema prisional de Pernambuco, o líder da bancada governista na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Waldemar Borges, saiu em defesa da decisão e criticou o líder da oposição, Silvio Costa Filho, afirmando que as críticas são superficiais.
Para Waldemar, a atividade da oposição é legítima, mas ele defende que mais do que críticas, são necessárias ações concretas.
Por Waldemar Borges, deputado estadual e líder do governo A reação do líder da oposição às pioneiras e arrojadas medidas tomadas pelo Governo do Estado para enfrentar o problema do sistema carcerário, revela o descompromisso de setores dessa oposição com qualquer tipo de iniciativa que aponte para o efetivo enfrentamento do problema. » Para oposição, decreto de Paulo Câmara confirma desastre na gestão do sistema prisional Esse comportamento, aliás, vem se tornando uma marca desses setores, cujo roteiro de atuação invariavelmente tem sido o seguinte: primeiro, a crítica em cima do óbvio, limitada à repetição pouco criativa de velhos diagnósticos; depois, a indisposição de apresentar qualquer sugestão para que os problemas apontados sejam efetivamente superados; e, por fim, a incontida insatisfação sempre que o Governo atua com objetividade sobre o assunto.
Nesse tipo de comportamento, não se vê uma análise mais consistente sobre o que está sendo encaminhado pelo Governo. É a crítica pela crítica e a negação pela negação.
Zero compromisso efetivo com qualquer tipo de solução, deixando parecer que o objetivo desses setores não é resolver absolutamente nada, mas apenas fazer marola em torno das dificuldades vividas pela população, no caso, a carcerária.
Silvio Costa Filho critica, ainda que de maneira superficial, o que chama de erros dos últimos oito anos.
Por ironia, período em que foi secretário e vice-líder do governo.
Da primeira experiência, ele não deve esquecer.
Nem nós.
Ali, sim, vivemos momentos de extremas dificuldades.
Da segunda, lembro de um vice-líder que jamais apontou, mesmo internamente, os “problemas” que agora subitamente diz enxergar.
Ao contrário, era sempre muito enfático na na defesa do governo.
Com certeza, o hoje líder da oposição sabia, como deve continuar sabendo, que o governo tem feito esforços efetivos para enfrentar, um por um, os grandes e diversos problemas de Pernambuco, como o do sistema carcerário.
Os pernambucanos também sabem e, de diversas maneiras, sentem, no seu dia a dia, os efeitos positivos desses esforços.
A oposição - e todo segmento da sociedade que queira somar esforços para continuarmos transformando Pernambuco - ,encontrará sempre um espaço de diálogo aberto com o Governo. É preciso apenas que tragam suas críticas e observações acompanhadas de sugestões concretas que possam ser objetivamente analisadas, à luz das possibilidades materiais do estado, e que possam ser executadas dentro de um cronograma financeiro que dialogue com todas as demais prioridades da sociedade.
Aí sim estaremos todos, cada qual no seu papel, traduzindo na prática o nosso compromisso com Pernambuco.
Do contrário, fica parecendo apenas um eterno “jus sperniandi” de quem não consegue digerir o tamanho da derrota que sofreu.
Waldemar Borges Líder do Governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco