O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou nesta sexta-feira (30/01) que o partido apoiará as candidaturas do deputado federal Júlio Delgado (PSB-MG) à Presidência da Câmara e do senador Luiz Henrique (PMDB-SC) ao Senado. “As duas candidaturas representam a bandeira do partido em defesa de um Legislativo fortalecido e independente”, defendeu. “A candidatura de Júlio Delgado é de um partido que esteve conosco no segundo turno das eleições presidenciais.
Além disso, é a candidatura é a que melhor tem condições para garantir à Câmara a independência que não houve nos últimos anos.
A [CANDIDATURA]de Luiz Henrique atende a essa mesma aspiração: não termos um Legislativo submisso, submetido às vontades do Palácio do Planalto”, destacou.
Aécio destacou que, nesta sexta-feira, a bancada do PSDB no Senado fará um ato de apoio a Luiz Henrique.
O presidente nacional da legenda e parlamentares tucanos participam de seminários sobre a crise energética no país e a conjuntura política nacional, em Brasília.
Para Aécio, 2015 pode ser “um grande ano para o Legislativo”.
Para o senador, o quadro de “falência” do governo federal dá a possibilidade do Congresso se fortalecer junto à sociedade.
E uma das ações esperadas é a instalação de uma nova CPI para apurar as denúncias que envolvem a Petrobras. “Estamos assistindo ao atestado de falência do governo federal, um governo que sequer tem a hombridade de reconhecer erros e explicar à população porque o Brasil real é tão diferente daquele cantado durante as eleições. É por isso que esse é o grande momento de afirmação do Legislativo - não podemos continuar única e exclusivamente com a agenda do Palácio do Planalto”, afirmou o senador.
Aécio acrescentou que o PSDB vai “centrar fileiras” para obter as assinaturas necessárias para a instalação de uma nova CPI sobre a Petrobras. “Temos a responsabilidade de avançarmos nessas investigações - que estão sendo conduzidas com muita competência por Polícia Federal e Ministério Público, mas que não podem ficar sem a nossa contribuição”, relatou.