Paulo Câmara durante avaliação do programa Mãe Coruja.

Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem.

Em Pernambuco, nos últimos oito anos, o poder executivo e o legislativo andaram lado a lado, em parceria.

O ex-governador Eduardo Campos e o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Guilherme Uchoa (PDT), faziam parte do mesmo arco de aliança e mantinham estreita relação.

A postura deve ser adotada nos próximos anos.

Ao menos esta é a expectativa do governador Paulo Câmara (PSB).

A eleição da nova Mesa Diretora da Casa Joaquim Nabuco acontece no próximo domingo (1), mas não apresenta um cenário com muitas novidades. » Paulo Câmara tem reunião secreta com Guilherme Uchoa e libera bancada para votar no pedetista Para Paulo Câmara, a expectativa é manter a relação construída por Eduardo com Uchoa.

Apesar de estar no partido com a maior bancada da Alepe, o governador preferiu não interferir no processo de escolha e deixou os 15 parlamentares do partido livres para definir sobre as indicações para presidir o legislativo estadual.

Sem citar diretamente o nome de Uchoa, Câmara afirma que espera “o mesmo grau de colaboração e integração ao executivo que tivemos nos últimos 8 anos”. “Temos o intuito de continuar tendo esse grau de relação e estou muito confiante que a próxima Mesa Diretora possa nos ajudar nessa difícil tarefa de governar o Estado”, disse Paulo Câmara, após a primeira reunião do programa Mãe Coruja de 2015, no Centro de Convenções.

No encontro, Câmara afirmou que o governo não daria apoio explícito a Uchoa, mas iria liberar a bancada para votar nele.

Na época, um interlocutor do Palácio do Campos das Princesas, afirmou que não não compensaria para fazer oposição. “Como Uchoa não vai criar dificuldades, não tem razão de comprar essa briga”, explicou uma fonte ao Blog.