Após seis anos da morte do advogado Manoel Mattos, completos no último dia 24, o júri popular para o julgamento do caso ainda não tem data marcada, mas poderá acontecer ainda na primeira quinzena deste ano.

No ano em que foi assassinado Manoel Mattos era assessor jurídico do deputado Fernando Ferro e também vice-presidente estadual do Partido dos Trabalhadores em Pernambuco.

Ele atuava no enfrentamento dos grupos de extermínio, na divisa entre os municípios de Pedras de Fogo e Itambé que é citada pelos defensores dos direitos humanos como ‘fronteira do medo’.

Nesta quinta, a Dignitatis – Assessoria Técnica Popular Justiça Global promove uma entrevista coletiva, às 14 horas, no Hotel Recife Plaza, para cobrar providências e relembrar o caso.

O evento contará com a presença da deputada Teresa Leitão, junto com organizações da sociedade civil que contribuíram na efetivação da federalização do julgamento do caso; Nair Ávila (defensora de direitos humanos e mãe de Manoel Mattos); o deputado Federal da Paraíba, Luiz Couto, além dos advogados da assistência de acusação que atuam no processo. “A elucidação do caso e a condenação dos assassinos do defensor de direitos humanos Manoel Mattos está relacionada com um amplo campo de violações de direitos humanos na fronteira da Paraíba e Pernambuco.

Tratando-se de um caso tão emblemático e de tamanha importância não só para a conjuntura paraibana e pernambucana, mas de repercussão nacional e internacional, faz-se necessária uma ampla divulgação do que realmente representa a federalização”, diz a assessoria da presidente do PT.