Na última semana de trabalhos, deputados federais e senadores aprovaram o reajuste salarial para a próxima legislatura.

Ao acrescentar o acumulado do IPCA dos últimos quatro anos aos vencimentos atuais, eles verão os contracheques subirem dos atuais R$ 26,7 mil para R$ 33,7 mil.

Desta forma, também vai aumentar o gasto que o país terá com cada parlamentar.

A partir de 1º de fevereiro, quando o novo subsídio dos deputados federais passa valer, cada parlamentar pode custar mensalmente R$ R$ 147.659,96 aos cofres públicos.

Este valor leva em conta os 13 salários anuais, a média de gastos da ajuda de custo, do cotão, do auxílio-moradia e dos gastos com verba de gabinete.

No total, os 513 deputados custarão R$ 75.749 milhões aos cofres públicos.

Com exceção do salário, os outros benefícios são usados de acordo com a demanda.

Um deputado pode, por exemplo, economizar verba de gabinete e não usá-la, assim como viajar menos para seu estado de origem, o que resultará na economia do cotão.

Caso ele não use, os valores ficam na conta da Câmara.

Além disso, 11 carros são destinados para uso dos seguintes deputados: o presidente da Câmara; os outros 6 integrantes da Mesa (vice e secretários, mas não os suplentes); o procurador parlamentar; a procuradora da Mulher; o ouvidor da Casa; e o presidente do Conselho de Ética.