Capa do livro da entrevista com João Santana.

Foto: Divulgação. “Derrotados fanfarrões”. É desta forma que o marqueteiro da campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) e do ex-presidente Lula (PT), João Santana, se refere aos adversários políticos.

Alvo constante de críticas durante o período eleitoral do ano passado, o marqueteiro baiano ganhou notoriedade, deixando de lado os bastidores do poder e sendo considerado uma espécie de “ministro” informal do governo petista.

A trajetória de Santana está exposta em uma entrevista exclusiva que ele deu ao jornalista Luiz Makflouf, autor do livro “João Santana: Um marqueteiro no poder”.

Numa das maiores polêmicas da campanha, criou um vídeo para a propaganda de TV no qual associava a independência do Banco Central, proposta de Marina Silva, à volta da fome ao lar das famílias brasileiras.

Santana foi o primeiro, na cúpula petista, a dizer que o candidato que iria para o segundo turno com Dilma seria Aécio.

E começou a bater.

Sobre as críticas que recebeu pelos ataques, negou que tenha usado baixaria e afirmou que a campanha do adversário “fez uso amador da mediocridade”. “Os candidatos são tão humanos e muitas vezes mais frágeis do que o eleitor.

Ninguém gosta de levar porrada.

Ou se enfurece e reage, ou se quebranta”, diz João Santana, na entrevista. “Perde quem não sabe atacar.

Como também perde quem não sabe se defender.

Olha que eles atacaram, e muito!

Mas não souberam bater certo nem se defender de maneira correta.” JOÃO SANTANA - UM MARQUETEIRO NO PODER AUTOR: Luiz Maklouf Carvalho Editora: Record Quanto: R$ 39,00 (252 páginas)