Se trabalharem duro, um dia vão chegar ao requinte do quese vë no Recife, onde fiscais são mortos por ambulantes e não se vê indignação das autoridades.

Em Caruaru, representantes dos ambulantes e os secretários de Participação Social, Serviços Urbanos e os presidentes da Destra e da URB se reuniram na manhã desta segunda, 26, para discutir o reordenamento do comércio informal no centro da cidade, que implica a retirada dos pontos fixos nas calçadas e nas ruas.

A Prefeitura pretende melhorar a mobilidade de pedestres e a fluidez do trânsito, atendendo reclamações do comércio, do Ministério Público e das pessoas que circulam na área.

O Presidente da URB, Aldo Arruda, confirmou que não se trata de uma proibição total.

Serão mantidos todos os pontos de comércio, no horário das 16:30 às 18:30 na 15 de novembro e na praça do Marco Zero.

Os que vendem alimentos e eletrônicos poderão circular o dia inteiro pelas ruas centrais.

Uma nova reunião, na quarta-feira, 28, servirá para atualizar o cadastro dos interessados, a fim de que se possa avaliar e acomodar a situação de cada um, no Parque 18 de maio e na Feira do Troca.

O Secretário de Serviços Urbanos, Paulo Cassundé, atendendo a reclamações dos ambulantes, se comprometeu a orientar a equipe de fiscalização para que melhore a abordagem dos comerciantes, focalizando mais a orientação do que a repressão.

A fiscalização será mantida normalmente, tendo em vista a necessidade de não só disciplinar o centro, como impedir que novos comerciantes invadam espaços e tentem se fixar nas áreas públicas.

Para o ambulante José Genaro, da comissão de representantes, “é importante a gente entrar em parceria com a Prefeitura, para poder trabalhar mais tranquilo no centro, com uma fiscalização mais tolerante”.

Genaro, como a maioria dos ambulantes, concorda que é necessário o ordenamento do centro, “porque a situação já estava ficando quase fora de controle”.