A população brasileira vai pagar, mais uma vez, a alta conta dos desmandos cometidos pela presidente Dilma Rousseff em seu primeiro governo.
E, dessa vez, a Região Nordeste será a maior penalizada diante da decisão da presidente de não prorrogar os contratos de compra de energia das indústrias junto à Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) por meio do veto ao artigo 6º da Medida Provisória 656.
O texto da MP nº 656 foi aprovado no final do ano passado e permitia a prorrogação dos contratos entre 2015 e 2042. “Com essa decisão, o governo federal vai “quebrar” as indústrias nordestinas.
Ao serem obrigadas a comprar energia no mercado livre, com estimativa de preços três vezes maior que o praticado pela Chesf, o setor vai perder competitividade no mercado interno e externo.
E se a conta não fecha, o emprego é o primeiro a ser afetado.
São 8 mil empregos diretos e 145 mil postos indiretos que podem ser fechados em toda a Região”. “Há muito tempo, a oposição vem alertando para os danos dessa política energética irresponsável adotada pela presidente Dilma Rousseff.
E, agora, depois do consumidor individual, o setor industrial também começa a pagar essa fatura”. “O Nordeste entrou no saco de maldades do governo federal.
Esse corte que está sendo feito nos contratos estabelecidos entre a Chesf e as empresas nordestinas irá provocar desemprego, aumento de custo e atraso no desenvolvimento da Região.
Esse é o presente que o Governo Federal dá ao povo nordestino que ofereceu amplo apoio na última eleição.
Serão mais de 8 oito mil desempregados por conta dessa medida que não foi discutida com o setor empresarial nem com o conjunto da sociedade nordestina”, criticou o deputado federal eleito Betinho Gomes.