Foto: reprodução/Facebook Márcio França O presidente do PSB de São Paulo, Márcio França, comparou a um desprestígio a memória do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, falecido em agosto do ano passado, a possibilidade de uma reaproximação com o PT no plano federal.

Eduardo faleceu em um acidente aéreo, na cidade de Santos, em plena campanha presidencial contra Dilma Rousseff (PT). “Esse núcleo do partido terá muita dificuldade em fazer um retorno porque isso, no fundo, daria a sensação que a morte do Eduardo foi em vão.

Ele morreu na luta contra essa posição do governo.

Voltar, por causa de meia dúzia de cargos, seria um desprestígio à memória do Eduardo”, afirmou.

Márcio França disse não ver uma força política relevante para mudar a posição de independência adotada pelo PSB até o momento. “Eu diria que essa posição é 20% do partido”, avalia.

Em Pernambuco, o principal defensor da reaproximação política do PSB com o governo federal é o senador eleito Fernando Bezerra Coelho.

O governador Paulo Câmara (PSB) e o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), porém, tem mantido o discurso de que é importante continuar independente em relação ao governo Dilma.