Praça Compositor Antonio Maria.
Foto: reprodução Facebook/Marília Arraes.
O recesso legislativo está deixando “agastada” Marília Arraes (PSB).
A vereadora reclamou que, devido às férias da Câmara do Recife, não tem como fazer denúncias da tribuna contra o prefeito Geraldo Júlio (PSB), tendo que usar as redes sociais.
Desta vez, o mote de Marília foi o suposto abandono da Praça Compositor Antonio Maria (Casa Forte).
Segundo a vereadora, a área está sendo usada como pátio de animais. “O abandono da cidade na periferia é um fato.
Só que aqui estamos falando de uma área super nobre da cidade.
Será que a nova política está, também, esquecendo da elite recifense ?”, alfinetou a vereadora.
Outro ponto abordado por Marília foi o suposto loteamento político das secretarias municipais.
Citando a Secretaria dos Direitos dos Animais, Marília Arraes disse que a pasta foi criada para acomodar o vereador Rodrigo Vidal (PDT). “Falta de empoderamento desta secretaria, nos remete à sua exclusiva finalidade: acomodação política, para que sejam contemplados suplentes e os partidos da base aliada satisfeitos”, acusou a vereadora.
Apesar de ser do mesmo partido do prefeito, Marília Arraes está rompida desde que não teve seu nome viabilizado para se candidatar à deputada federal em 2014, na pré-campanha.
A vereadora queria que o primo Eduardo Campos (PSB) lhe transferisse uma parte do chamado “espólio” eleitoral de Ana Arraes, sua tia, que foi a deputada mais votada em 2010.
Ana Arraes não seria candidata à reeleição, pois assumiu uma vaga de ministra do TCU.
Logo depois de ter de desistir da candidatura, Marília Arraes surpreendeu o mundo político ao anunciar, em coletiva de imprensa, apoio a Dilma (PT), para presidente, Armando Monteiro Neto (PTB), para governador, e João Paulo (PT), para senador.
Todos adversários no projeto político de Eduardo Campos.
Mesmo com o falecimento do primo, em trágico acidente de avião em agosto, Marília Arraes manteve seu posicionamento e participou ativamente dos atos de campanha de adversários do PSB.
Especulações de bastidores informam que Marília Arraes pensa em se filiar a outro partido, até outubro de 2015, prazo da lei eleitoral para se candidatar em 2016.