Ministro das Relações Institucionais, Pepe Vargas (PT).
Foto: Wilson Dias/ABR O coordenador jurídico do PSDB, o deputado federal Carlos Sampaio, apresentou um requerimento para que o ministro das Relações Institucionais, Pepe Vargas (PT), se apresente à Comissão Representativa do Congresso, órgão que vota questões urgentes durante o recesso parlamentar, para explicar a denúncia de que teria oferecido cargos no segundo escalão do governo para que parlamentares votassem no deputado Arlindo Chinaglia (PT) para a presidência da Câmara.
O PSDB sugere que o ato pode ser classificado como corrupção ativa.
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Ministro nega “É estarrecedora a informação de que o Poder Executivo Federal está interferindo na eleição para Presidente da Câmara dos Deputados, em inegável violação à separação de Poderes, por meio de atos que constituem prática de crime de corrupção ativa”, diz o deputado em nota divulgada à imprensa.
O deputado diz que a cooptação de parlamentares mediante a entrega de vantagens é o “já useiro e veseiro proceder do Governo do Partido dos Trabalhadores” e faz menção ao julgamento do Mensalão e às investigações da Operação Lava Jato. “Com esse proceder, a lisura do processo de eleição do Presidente da Câmara está maculada pela forma imoral e ilegal de atuação do Poder Executivo”, critica.
Chinaglia disputa a eleição interna contra o oposicionista Julio Delgado (PSB) e contra Eduardo Cunha (PMDB), que é desafeto da presidente Dilma Rousseff (PT).