Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem.

Oito meses depois da greve da Polícia Militar (PM) em Pernambuco, a categoria volta a se reunir para expor as insatisfações e deliberar sobre os novos posicionamentos.

A rebelião no Presídio Aníbal Bruno e a morte de um sargento acirraram ainda mais os ânimos.

Os ajustes salariais são um dos principais pontos de reivindicação, mas o desvio de tarefas também é alvo de críticas.

Em nota, a Associação de Praças dos Policiais e Bombeiros Militares de Pernambuco (ASPRA-PE) critica o “reduzido efetivo de agentes penitenciários” e alerta que o assassinato do PM pode ser o estopim para a tropa.

As guaritas dos presídios não garantem a devida proteção para o profissional de segurança, muitas estão caindo aos pedaços ou estão localizadas em áreas inadequadas, tornando qualquer o PM uma mira fácil para os bandidos.

Além disso, para trabalhar nos presídios, os PMs recebem uma gratificação diferenciada mas que não compensa o risco de vida e, muitas vezes, são pagas com atraso.E até o momento, nada das negociações salariais.

Algo precisa ser feito, com urgência, ou corremos os riscos de perdermos mais vidas.

Foto: Divulgação/Aspra.

Nota da Associação de Praças dos Policiais e Bombeiros Militares de Pernambuco (ASPRA-PE): A segurança pública está de luto.

E não basta apenas decretar luto oficial por três dias e lamentar o fato. É preciso fazer algo.

A morte do sargento da Polícia Militar Carlos Silveira do Carmo durante Rebelião no Presídio Aníbal Bruno revela uma triste realidade: o desvio de funções dos policiais militares e o reduzido efetivo de agentes penitenciários.

A Associação de Praças dos Policiais e Bombeiros Militares de Pernambuco (ASPRA-PE) alerta o assassinato do PM pode ser o estopim para a tropa.

Não podemos ficar calados e o momento é de união.

Convidamos a todos os policiais militares a manifestarem a sua insatisfação na próxima quarta-feira (21), às 14h, durante a reunião que acontecerá no Centro de Convenções.

Seja usando camisa preta ou com uma pulseira preta nas mãos.

Está tudo errado!

A segurança dos presídios deve ser realizada pelos agentes penitenciários.

Os PMs devem, no máximo, fazer a guarda externa.

Infelizmente, compensam a falta de agentes e usam os policiais, sem dar condições de trabalho.

As guaritas dos presídios não garantem a devida proteção para o profissional de segurança, muitas estão caindo aos pedaços ou estão localizadas em áreas inadequadas, tornando qualquer o PM uma mira fácil para os bandidos.

Além disso, para trabalhar nos presídios, os PMs recebem uma gratificação diferenciada mas que não compensa o risco de vida e, muitas vezes, são pagas com atraso.E até o momento, nada das negociações salariais.

Algo precisa ser feito, com urgência, ou corremos os riscos de perdermos mais vidas.