Em menos de um ano, três auxiliares de fiscalização foram assassinados em serviço enquanto trabalhavam para a Prefeitura da Cidade do Recife (PCR).

O último, no dia 13 de janeiro de 2015, foi Giovani Bezerra da Costa, de 43 anos.

O suspeito, o ambulante Cássio Balbino de Lima, 38 anos, foi preso e, logo em seguida, solto.

A justiça alega que não houve flagrante.

Os auxiliares voltaram a receber ameaças e paralisaram as atividades nos dias 19 e 20.

Duas passeatas também já foram realizadas.

De acordo com a entidade, os atos devem continuar até que haja um posicionamento da PCR em relação ao policiamento durante as investidas, garantindo a segurança dos trabalhadores.

Isso porque os auxiliares de fiscalização não contam com a presença da Polícia Militar durante o trabalho, que consiste em recolher mercadorias apreendidas pelos fiscais da Secretaria Executiva de Controle Urbano do Recife, ligada à Secretaria de Mobilidade Urbana. “A falta de policiamento e uma não punição ao suspeito de ter assassinado Giovani faz com que a impunidade prevaleça e as ameaças continuem, tornando o ambiente de trabalho inseguro”.