Foto: Lucio Bernardo Jr/Câmara dos Deputados Por meio de nota à imprensa, o Planalto disse que a presidente Dilma Rousseff tomou conhecimento e ficou “consternada e indignada” com a execução neste sábado (17) do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, condenado à morte por tráfico de drogas, na Indonésia.
O embaixador do Brasil na capital daquele país foi chamado a Brasília para “consultas”, diz o comunicado - medida o que, na linguagem diplomática, é considerada uma declaração de desagrado.
A carta menciona o apelo feito pelo Executivo brasileiro ao presidente do país asiático, Joko Widodo, na sexta-feira (16), apesar de reconhecer “a gravidade dos crimes que levaram à condenação de Archer” e de respeitar “a soberania e o sistema jurídico indonésio.” “A presidenta Dilma lamenta profundamente que esse derradeiro pedido, que se seguiu a tantos outros feitos nos últimos anos, não tenha encontrado acolhida por parte do chefe de Estado da Indonésia, tanto no contato telefônico como na carta enviada, posteriormente, por Widodo”, escreveu a Presidência.
Por meio da missiva, Dilma declarou solidariedade à família do carioca.