Foto: reprodução Por meio de nota divulgada no final da manhã desta sexta-feira (16), o advogado Antônio Campos, irmão do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, questiona as informações da matéria do jornal O Estado de S.
Paulo que afirma que a Aeronáutica conclui ter sido falha humana a causa do acidente aéreo que matou o ex-presidenciável em agosto do ano passado.
Ele afirma que os laudos do Centro de Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa) tratam de possibilidades em relação ao acidente, não são conclusivos e primam por recomendações quanto a procedimentos de prevenção de acidentes aéreos.
LEIA TAMBÉM: » Falha humana causou acidente de Eduardo Campos, conclui Aeronáutica » CONFIRA O ESPECIAL DO NE10 O advogado também informa que se reuniu nessa quinta (15) com o Procurador da República Thiago Nobre, responsável pelo caso, que afirmou que ainda existem perícias a serem concluídas e que mesmo elas podem não ser conclusivas sobre o caso.
O procurador teria prometido entregar o inquérito policial e civil em fevereiro.
Queda do avião que levava o ex-governador Eduardo Campos Leia a íntegra da nota: Com referência a matéria publicada no Jornal O Estado de São Paulo, nesta sexta-feira, 16/01/2015, sobre as causas do acidente aéreo que vitimou Eduardo Campos, estando habilitado nos autos como familiar da vítima e advogado, tenho a registrar o seguinte: 1- É estranho que se tenha acesso às investigações da Aeronáutica e se divulgue conclusões antes da divulgação pelo órgão competente. 2- Os laudos da Aeronáutica e do Cenipa (Centro de Prevenção de Acidentes Aéreos) tratam de possibilidades quanto a causa de acidentes e não são conclusivos, conforme é a técnica de tais laudos, primando eles por recomendações quanto a procedimentos de prevenção de acidentes aéreos.
O Cenipa não está fazendo todas as perícias do caso e não pode ter uma visão global do acidente. 3- Na data de ontem, 15/01/2015, tive uma audiência com o Procurador da República Thiago Nobre, na cidade de Santos, que prometeu a conclusão, possivelmente, do inquérito policial e civil para fevereiro/2015, pois ainda aguarda a conclusão de perícias e estas poderão ainda não ser definitivas sobre o caso, podendo ter provas complementares.
Ele é o Procurador responsável pelo caso, tendo na Polícia Federal o Delegado Rubens Maleiner como a autoridade policial responsável pelo inquérito policial, que ainda não o concluiu. 4- Após a divulgação oficial das conclusões das investigações da Aeronáutica, bem como a conclusão dos inquéritos civil e criminal em curso, iremos nos pronunciar sobre as causas do acidente.
Até lá, é prematura a conclusão noticiada, até porque está pendente de conclusão relevantes perícias.
Antônio Campos Advogado OAB/PE 12.310