Foto: reprodução/Facebook “Os recados e o desejo de uma reaproximação já têm chegado”, afirmou ao Blog de Jamildo, na tarde desta terça-feira (13), a deputada estadual Teresa Leitão, presidente do PT de Pernambuco, ao comentar o artigo do senador Fernando Bezerra Coelho que prega uma reaproximação política do PSB de Pernambuco com a gestão petista no governo federal.
Teresa pondera, porém, que esse reencontro, caso haja, vai ocorrer lentamente, em função dos desgastes provocados pela última campanha eleitoral. “Pela resposta de Paulo é um posicionamento, no PSB de Pernambuco, meio que isolado.
Eu sei que há movimentos do PSB de outros estados, que já se manifestaram no segundo truno”, lembra a deputada.
Nessa segunda (12), o governador Paulo Câmara (PSB) disse não ver a necessidade de uma reaproximação política com o PT.
LEIA TAMBÉM: » Em artigo, Fernando Bezerra Coelho ignora Paulo Câmara e defende reaproximação com governo Dilma » Em resposta a FBC, Paulo Câmara diz que não vê necessidade de aproximação com o PT Para o PT, Pernambuco foi um dos estados onde o acirramento na disputa foi maior, pelo fato de ser o estado natal do ex-governador Eduardo Campos, falecido em agosto, quando disputava com Dilma Rousseff (PT) a presidência da República. “Toda a campanha girou em todo isso.
A pós-campanha também.
O governo continuou girando em torno disso”, pondera a petista. “Vai ser difícil para o PSB de Pernambuco fazer essa travessia proposta por FBC”, acredita Teresa Leitão. “Vai haver sempre esse porém.
Do PSB e do PT.
Afinal de contas, nós fomos acusado de ter matado Eduardo”, relembra. “Pernambuco não deve sofrer nenhum prejuízo por parte das políticas públicas federais, tenho certeza disso”, assegura a deputada.
No artigo, Fernando Bezerra Coelho, que já foi ministro da Integração no primeiro mandato de Dilma, defende a reaproximação para garantir a conclusão de projetos estruturadores para o Estado.
Para a presidente do PT pernambucano, é preciso ponderar que, enquanto alguns integrantes do PSB reconhecem que é preciso deixar Dilma governar, como disse o próprio Paulo Câmara, outros não perdem a oportunidade de criticar a presidente. “Primeiro é preciso que eles definam o tipo de relação que eles querem com o governo.
Não seja jamais a relação de Lula com Eduardo.
Isso jamais será recomposto”, avisou.