Um novo grupo de trabalhadores que atuam no Complexo Portuário de Suape realizaram um protesto na manhã desta segunda-feira (13), em frente a Portaria Oeste da Refinaria Abreu e Lima (Rnest).

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral no Estado de Pernambuco (Sintepav-PE), 500 trabalhadores foram demitidos no dia 4 de dezembro e 337 não teriam recebido a rescisão do contrato.

Segundo Leodelson Bastos, assessor de crise do sindicato, os outros 1.500 funcionários do consórcio que ainda trabalham em Suape ainda não receberam o 13º salário e o dinheiro do cartão-alimentação.

Ele afirma ainda que cerca de 300 pessoas participaram do protesto.

O Coeg é responsável pela construção da “artéria” da Refinaria Abreu e Lima; uma tubulação que liga o sistema do Porto ao da Rnest, permitindo a chegada de petróleo e a saída de derivados.

O Sintepav diz que a empresa alega que a Petrobras não repassou dinheiro que seria usado para pagar os funcionários.

Trabalhadores que atuaram na construção da Refinaria Abreu e Lima têm lutado na Justiça para receber salários atrasados e direitos trabalhistas das empresas Engevix e Alusa.